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Declaração Universal Sobre o Voluntariado

PREÂMBULO

1 – Os voluntários, inspirados na Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948 e na Convenção sobre os Direitos da Criança de 1989, consideram o seu compromisso como um instrumento de desenvolvimento social, cultural, económico e do ambiente, num mundo em constante transformação. Fazem seu o princípio de que “Todas as pessoas têm direito à liberdade de reunião e associação pacífica”.

2 – O Voluntariado:

É uma decisão voluntária, apoiada em motivações e opções pessoais;

É uma forma de participação ativa do cidadão na vida das comunidades;

Contribui para a melhoria da qualidade de vida, realização pessoal e uma maior solidariedade;

Traduz-se, regra geral, numa ação ou num movimento organizado, no âmbito de uma associação;

Contribui para dar resposta aos principais desafios da sociedade, com vista a um mundo mais justo e mais pacífico;

Contribui para um desenvolvimento económico e social mais equilibrado, para a criação de empregos e novas profissões.


PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO VOLUNTARIADO

1 – Os voluntários põem em prática dos seguintes Princípios Fundamentais:

Os voluntários:

Reconhecem a todo o homem, mulher e criança o direito de se associarem, independentemente da sua raça, religião, condição física, social ou material;

Respeitam a dignidade de todo o ser humano e a sua cultura;

Oferecem individualmente ou no âmbito de uma associação, ajuda mútua e serviço, de uma forma desinteressada e com o espírito de partenariado e fraternidade;

Estão atentos às necessidades das pessoas e comunidades e desencadeiam, com a sua colaboração, a resposta adequada;

Têm em vista, igualmente, fazer do voluntariado um fator de realização pessoal, aquisição de conhecimentos e novas competências, desenvolvimento das capacidades, favorecendo a iniciativa e a criatividade, permitindo a cada um ser mais membro ativo do que beneficiário da ação voluntária;

Estimulam o espírito de responsabilidade social e encorajam a solidariedade familiar, comunitária e internacional.

2 – Tendo em conta estes princípios fundamentais, devem os voluntários:

Encorajar a transformação do compromisso individual em movimento coletivo;

Apoiar, de maneira ativa, a sua associação, aderindo conscientemente aos seus objetivos, informando-se das suas políticas de funcionamento;

Comprometer-se a cumprir corretamente as tarefas definidas em conjunto, de acordo com as suas capacidades, tempo disponível e responsabilidades assumidas;

Cooperar, com espírito de compreensão mútua e estima recíproca, com todos os membros da sua associação;

Aceitar receber formação;

Trabalhar com ética, no desempenho das suas funções.

3 – Tendo em conta a Declaração Universal dos Direitos do Homem e os Princípios Fundamentais do Voluntariado, devem as associações:

Elaborar os estatutos adequados ao exercício do trabalho voluntário

Definir os critérios de participação dos voluntários, no respeito das funções claramente definidas para cada um;

Confiar, a cada um, as atividades que lhe são adequadas, assegurando a formação e acompanhamento necessários;

Prever e dar a conhecer a avaliação periódica dos resultados

Prever, de forma eficaz, a cobertura dos riscos a que os voluntários estão sujeitos no exercício das suas funções e os prejuízos que estes, involuntariamente, possam provocar em terceiros, no decurso da sua atividade;

Facilitar a participação de todos os voluntários, reembolsando-os, se necessário, com as despesas efetuadas com o seu trabalho;

Estabelecer a forma de rescisão do vínculo, quer por parte da associação quer do voluntário.


PROCLAMAÇÃO

Os voluntários, reunidos por iniciativa da International Association for Volunteer Effort(IAVE), em Congresso Mundial, declaram a sua fé na ação voluntária, como uma força criadora e mediadora para:

Respeitar a dignidade de toda a pessoa, reconhecer a sua capacidade de exercer os seus direitos de cidadão e ser agente do seu próprio desenvolvimento;

Contribuir para a resolução dos problemas sociais e do ambiente;

A construção de uma sociedade mais humana e mais justa, favorecendo igualmente uma cooperação mundial.

Assim convidam os Estados, as Instituições Internacionais, as empresas e os meios de comunicação social a unirem-se a eles, como parceiros, para construir um ambiente internacional favorável à promoção e apoio de um voluntariado eficaz, acessível a todos, símbolo de solidariedade entre os homens e as Nações.


Paris, 14 de Setembro de 1990

Notícias da Liga

Publicamos regularmente notícias sobre as atividades e eventos que vamos realizando durante o ano.

Acompanhe as Notícias da Liga

“LIGA DOS AMIGOS DO HOSPITAL GERAL DE SANTO ANTÓNIO"

 

SEDE: Largo Professor Abel Salazar, Porto.

PESSOA COLECTIVA e MATRÍCULA Nº. 501 293 310

 

CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL

 

Nos termos da Lei e dos Estatutos, convoco os Senhores Associados da “LIGA DOS AMIGOS DO HOSPITAL GERAL DE SANTO ANTÓNIO” para reunirem em Assembleia Geral Ordinária, na sala do Secretariado do Voluntariado do Hospital de Santo António, no próximo dia 27 de março de 2024, pelas 15.00 horas, com a seguinte:

 

ORDEM DE TRABALHOS:

 

1.Apreciação e votação do Relatório e Contas de Exercício relativos ao ano de 2023 e do Parecer do Conselho Fiscal; e

2. Outros assuntos de interesse para a associação.”

 

De harmonia com o disposto no artigo 16º., n.º 1 dos Estatutos, a Assembleia funcionará à hora marcada na convocatória se estiver presente mais de metade dos associados com direito a voto, ou, trinta minutos depois, com qualquer número dos presentes.

 

 

Porto, 4 de março de 2024

 

A PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL,

 

Joana Telles de Abreu

DIA MUNDIAL DO DOENTE

No âmbito da comemoração do Dia Mundial do Doente foram entregues pelos nossos voluntários flores aos doentes internados, num gesto de grande solidariedade.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA EM HOMENAGEM AO VOLUNTARIADO

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa presidiu à Sessão de homenagem ao Voluntariado da Liga dos Amigos do Hospital de Santo António (LAHSA) no Porto, integrada nas comemorações do 40.º aniversário da LAHSA.

Na Sessão, que decorreu no Salão Nobre do Hospital, usaram da palavra, antes do Presidente da República, o Presidente da LAHSA, Manuel Campos, e o Presidente Conselho Administração Hospital de Santo António, Paulo Barbosa.

Após as intervenções foram entregues os diplomas aos voluntários que completaram 30, 20 e 10 anos de atividade.


“Eu reconheço na vossa energia, juventude e entusiasmo, no vosso empenhamento, aquilo que faz um grande voluntário“

(Marcelo Rebelo de Sousa)